Os formatos JPG e PNG são os mais conhecidos, e pode ser difícil decidir qual usar e em que situação. Veja qual é a extensão ideal para o seu projeto!
Mudam-se os tempos, mudam-se as extensões de ficheiros! ?
Talvez tenha dúvidas sobre qual a extensão mais indicada para o seu projeto, ou talvez possa desconhecer que essa escolha pode trazer diferenças ao seu trabalho final.
Por isso, preparámos algumas orientações que o vão ajudar a tomar a melhor decisão!
Sobre o JPG
Este formato, também conhecido por JPEG, foi criado em 1983 por uma empresa cujas iniciais deram origem ao nome do formato – Joint Photographic Experts Group.
Na altura, tratava-se da melhor alternativa para imagens com mais de 256 cores sem alteração de tamanho; ou seja, oferecia níveis razoáveis de qualidade sem implicar um tamanho muito pesado. Granjeou ainda mais popularidade quando o Mosaic, o primeiro browser, permitiu a sua utilização.
A vantagem decorrente desse facto residia, sobretudo, na facilidade de armazenamento e distribuição. Esta vantagem hoje não terá tanto interesse, dado que existem agora inúmeras formas eficazes de enviar grandes ficheiros – além de que os dispositivos de armazenamento (físico e online) têm cada vez mais capacidade.
Tem ainda outra desvantagem: não suporta o efeito de transparência, atualmente muito utilizado e valorizado nas comunicações digitais.
Apesar disso, a popularidade ainda hoje se mantém principalmente por ser gerado por câmaras digitais e smartphones, além de poder ser aberto por quase todos os programas de edição de imagem.
E já o estamos a ouvir perguntar: e quando é que a qualidade não é primordial? ? Pois é. Por isso, não recomendamos este formato para trabalhos profissionais. Ainda que seja o mais conhecido e encontrado na internet (pois na internet abundam conteúdos não profissionais), não é o indicado para usar na impressão de livros, revistas e catálogos.
Sobre o PNG
Este formato, Portable Network Graphics, foi criado em 1995 para compensar as limitações que o formato GIF (Graphics Interchange Format) trazia.
Utiliza todas as cores possíveis e oferece uma compressão de dados razoável. Por isso, é o ideal mesmo para imagens ou grafismos com poucas cores.
Tem compatibilidade total com todos os browsers atuais, mas pode apresentar algumas limitações em versões mais antigas, como o Internet Explorer 6. Neste caso, por exemplo, a transparência não é suportada, surgindo no seu lugar uma cor sólida.
Recomenda-se a utilização deste formato em imagens e grafismos na internet – gera resultados altamente satisfatórios, principalmente nas redes sociais, onde a vivacidade e contraste de cores desperta maior atenção. Tem também a vantagem de permitir o efeito de transparência.
Dado que este formato não perde qualidade, e considerando que suporta milhões de cores, é uma opção excelente para imagens colocadas online, e usadas em livros, revistas e catálogos
Conforme poderá ver em baixo, parece não haver, aparentemente, diferenças entre ambos os formatos.
Contudo, se ampliarmos uma parte da imagem, as diferenças já saltam à vista.
Assim, para armazenar as fotografias das suas férias, por exemplo, JPG é mais que suficiente. Tem qualidade aceitável para uma simples observação.
Contudo, para uma utilização rigorosa e profissional, pelas razões acima descritas, o formato PNG é o vencedor!