Num mundo cada vez mais digital, muitas vezes se ouve anunciar a “morte do papel”. Contudo, o papel continua omnipresente. Sabia que há fortes motivos para isso?
Tolstói no papel e Tolstói no tablet não são a mesma coisa. No papel, a genialidade do autor fica impressa na nossa memória; no digital, entre banners, publicidades, links e abas, desvanece como um fantasma.
Inevitavelmente, o papel carrega o seu próprio charme. Nada substitui o prazer de ter um livro nas mãos, sentir a sua textura, o cheiro do papel, virar páginas e sentir-se dono do objeto – para além da deliciosa familiaridade de centenas de anos.
Agora imagine transpor esta ideia para os catálogos da sua empresa. De que forma quer criar impacto no seu cliente? Com uma experiência sensorial rica ou com um tom industrial, fugidio, superficial e adversário de uma observação mais atenta e focada?
Com isto não queremos preconizar a supremacia do papel sobre o digital. Ambos são importantes e ocupam lugares diferentes. É essencial ter também catálogos digitais mas, em determinadas circunstâncias, pode estar a perder se não optar também por catálogos impressos. Vejamos alguns pontos ilustrativos.
- Em reuniões ou encontros profissionais, entregar um catálogo em mão é muito mais persuasivo e imediato do que encaminhar um link, que pode cair no esquecimento ou passar despercebido entre inúmeros emails. A presença requer toque para ser lembrada.
- Os catálogos impressos têm o potencial de ficarem permanentemente nos escritórios ou nas casas dos clientes. Este facto implica um impacto maior relativamente àquele que se obteria com uma visita ao seu website.
- Estudos comprovam que a leitura em papel é substancialmente diferente da leitura em monitor. Quando navegamos na internet, o nosso cérebro adota automaticamente uma atitude de exploração ativa. Quando lemos algo impresso, o nosso cérebro tem uma atitude recetiva. Assim, um cliente que receba o seu catálogo impresso terá uma maior disponibilidade mental para analisar os seus produtos e serviços – enquanto que, pela internet, se não captar a sua atenção no primeiro segundo, perde o cliente.
- Uma investigação na Universidade de Stavanger, na Noruega, mostrou outras vantagens do papel relativamente ao digital. Nessa investigação, foi entregue uma história a 50 participantes – a um grupo de 25, a história foi entregue em papel e, aos restantes 25, no Kindle*. Resultados: o grupo do papel apresentou um desempenho largamente superior na reconstituição da ordem cronológica de 14 eventos da história. Faz pensar, não?
- Os catálogos impressos também contribuem para o sucesso digital! Ao entregar o seu catálogo ao cliente, verá depois um pico de acessos no seu website.
A verdade é que um catálogo é muito mais que uma lista de serviços e produtos. É a experiência que o seu cliente terá com a sua marca, e a imagem com a qual ele ficará.
Além disso, o meio também é a mensagem. É importante que o seu catálogo seja impresso em papel de qualidade, que tenha um design criativo e sedutor, e que jogue com as várias possibilidades que os acabamentos lhe oferecem – texturas, relevos, foil, entre outros. Desta forma, estará já a comunicar mesmo antes de o cliente abrir o catálogo – e a comunicar a mensagem certa. Na verdade, de nada serve ter um catálogo de fraca qualidade, imagens pixelizadas ou distorcidas, erros ortográficos, e um layout pobre.
E se acha que ter um catálogo de qualidade é caro, pense duas vezes. Os catálogos vendem! E mais que isso: pagam os custos de produção.
Valorize a sua empresa. Valorize os seus produtos e serviços. Se o fizer, os seus clientes também o farão.
E já sabe: tenha sempre uma versão digital do seu catálogo impresso, e use as duas versões de acordo com o que melhor convier às circunstâncias.
Não arrisque – entregue o trabalho a profissionais e tenha a certeza de ter o melhor catálogo para a sua empresa!