Sustentabilidade nas Indústrias Gráficas

Já lá vai o tempo em que, nas indústrias gráficas, trabalhar o papel e a cartolina era simplesmente definir o formato, gramagem e quantidade, facturar com lucro suficientemente razoável e cobrar na hora.

Essa prática mudou. Actualmente, o termómetro do mercado da indústria gráfica reflecte uma estratégia de actuação com preços pela linha de água e pagamentos a perder de vista, e tudo isto porque cada empresa procura a sua auto-sobrevivência através da derrota dos outros.

É esta a prática que, nos nossos dias, comanda os comportamentos competitivos no sector gráfico e as suas interacções perigosas, que conduzem à desestabilização do mercado, com vantagens únicas para o cliente.

Este cenário traduz uma situação que acontece desde há muito, mas seria desejável que tais comportamentos e estratégias, que têm sacrificado ingloriamente toda uma classe, pudessem terminar dentro de uma espécie de pacto de compromisso, que conduzisse à solução deste problema.

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É fundamental que o valor agregado ao produto não seja claramente insuficiente, de forma a que as empresas possam projectar o futuro com planos de desenvolvimento sustentado. E que os seus clientes, que tantas vezes observam de perto as dificuldades de tesouraria dos seus fornecedores gráficos fazendo vista grossa e pagando quando querem, a pouco e pouco se habituem a pagar atempadamente, como é sua obrigação.

A modernização tecnológica exerce, cada vez mais, a possibilidade das empresas agregarem valor ao trabalho produzido.

Hoje, como nunca, os sonhos adormecidos de muitos industriais gráficos podem ser realizáveis, de forma simples e segura, através da possibilidade de oferecerem produtos inovadores de grande qualidade, em praticamente todos os substratos.

As máquinas de impressão offset da Heidelberg tiveram, nos últimos anos, uma evolução tremendamente significativa, que as colocaram a milhas da concorrência. Este avanço tecnológico tem trazido imensas vantagens, sobretudo depois de se poder contar com equipamentos que combinam vários processos simultaneamente. Essa flexibilidade permite o enobrecimento e a diferenciação nos trabalhos produzidos. Efeitos como o brilho, holográficos, fluorescentes, metalizados, UV, etc. são algumas das imensas possibilidades que podem ser reproduzidas actualmente em offset, transformando cada trabalho numa obra de arte.

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Tecnologia é a palavra-chave quando o assunto é artes gráficas. Melhor definição de imagem, rapidez na apresentação de soluções, cores mais reais, optimização de tempo e recursos na produção, é tudo quanto um empresário gráfico deseja dos serviços de pré-impressão, impressão e acabamento.

Felizmente, Portugal está na rota da expansão das tecnologias especializadas, cada vez mais avançadas nessas áreas, permitindo ao parque gráfico nacional acompanhar, simultaneamente, as inovações que estão acontecendo no mercado mundial.

Contudo, nunca é demais enfatizar a necessidade das empresas terem uma visão completa do seu negócio, controlando todas as variáveis do processo, objectivando mais agilidade, flexibilidade e menores custos operacionais. Independentemente da tecnologia, a tendência global são os métodos directos de impressão, por permitirem a diminuição nas etapas do processo e um fluxo de trabalho integrado.

Para uma escolha correcta, será cada vez mais importante estar próximo do seu fornecedor de confiança, conhecendo a sua larga experiência na venda de equipamentos gráficos.

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Autor: Eng. Paulo Monteiro | Grafopel
Presidente Executivo / CEO da Grafopel. Formado em Engenharia Electrotécnica. É casado e tem 2 filhas. Nutre um especial gosto por viajar e por desportos náuticos. (www.grafopel.pt)

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