Muitas empresas optam por criar, para a sua empresa, um perfil pessoal em vez de uma página profissional, fazendo pedidos de amizade de forma indiscriminada. Será esta uma boa prática?
Atualmente, assistimos a uma maior maturidade das empresas em identificar e valorizar o poder que as redes sociais têm no desenvolvimento de negócios e na captação de novos clientes.
Contudo, o potencial de comunicação e marketing que o Facebook proporciona não é bem aproveitado por muitas empresas – e, mais do que isso, pode até prejudicar a imagem e o sucesso das mesmas.
Assim, quer por desconhecimento da possibilidade de criar uma página e das potencialidades que ela apresenta, quer por considerarem que um perfil tem maior alcance, muitas empresas insistem em ter um perfil em vez de uma página.
Porém, páginas e perfis têm objetivos diferentes. Os perfis são mais pessoais e as páginas são vocacionadas para empresas, e isso não é por acaso.
Por isso, preparámos algumas orientações para que possa entender a utilização correta dessas duas ferramentas e, por consequência, relacionar-se de forma mais adequada com o seu público-alvo.
Impedimentos legais
Quando criamos um perfil, o próprio Facebook nos avisa que as empresas devem usar páginas, e que a página deve ser criada por um representante legal da marca. Isto não é apenas uma obrigatoriedade do serviço que tem de ser cumprida, mas, como veremos adiante, vai proporcionar uma experiência mais agradável e eficaz para ambos os lados.
Para além disso, é aconselhável ter mais do que um administrador da página (com perfis verdadeiros), para o acesso à página não depender apenas de um utilizador e, assim, ter sempre uma outra opção para qualquer eventualidade.
Dado que o Facebook tem a liberdade para apagar perfis que representem empresas, não seguir os seus termos pode trazer muitos dissabores. Imagine uma empresa que usa um perfil e também uma página – como inúmeras vezes acontece, o Facebook apaga o perfil por este estar a ser utilizado como se fosse de uma empresa, e apaga também a página. E se a página só tiver um administrador, tudo é perdido: o perfil, a página e os milhares de seguidores que já teria.
Número de seguidores da página
Um dos motivos pelos quais as empresas optam pelo perfil em vez de página é que com o perfil podem ativamente procurar clientes através do envio de pedido de amizade, enquanto que com a página não é possível fazer nada a não ser aguardar que alguém faça Gosto.
No entanto, isto apenas reflete desconhecimento do potencial de uma página. É verdade que, com uma página, não é possível enviar pedidos de amizade, mas há outras formas de aumentar o número de seguidores, quer através de promoções, anúncios patrocinados, etc..
E considerando que terá de ter um perfil pessoal (mas mesmo pessoal, ainda que de âmbito profissional) para gerir a página, também poderá convidar amigos a serem seguidores da mesma.
Além disso, um perfil só pode ter até 5 mil amigos, enquanto que não há limite para o número de seguidores de uma página. E nenhuma empresa quer ter limites de clientes!
Estatísticas
Utilizando um perfil, não há forma de saber quantas pessoas viram as suas publicações. Isto porque nem tudo o que publica aparece na timeline dos seus amigos. É o próprio Facebook que decide isso, com base num algoritmo que avalia vários critérios com o objetivo de lhe apresentar aquilo que mais interesse terá para si.
Por outro lado, uma página oferece ferramentas estatísticas importantíssimas. Consegue ver quantas pessoas a sua publicação alcançou, quais as publicações mais vistas, novos gostos, perfil demográfico dos seus seguidores, entre outros – essencial para ir aferindo os seus conteúdos ao que seu cliente quer ler e, dessa forma, melhorar o seu desempenho digital.
Anúncios
As páginas permitem criar anúncios patrocinados para atingir um público maior ou para promover ofertas específicas.
Os anúncios têm a grande vantagem de poderem ser segmentados; ou seja, otimizar o anúncio para ser apresentado a pessoas com interesses específicos, residentes numa determinada localização, pertencentes a uma determinada faixa etária, entre outros critérios. Desta forma, é possível gerar anúncios de alta eficácia, quer para impulsionar as suas publicações, quer para promover a sua página, enviar pessoas para o seu site, aumentar participações num evento, entre outros.
Além de todos os pontos atrás referidos, ao utilizar um perfil pessoal vai transmitir uma imagem empresarial fortemente desvalorizada e descredibilizada ao exterior.
Optar por ter uma página vale mais a pena do que correr o risco de perder a conta, ter número limitado de amigos e nenhuma ferramenta de análise de dados, como acontece no perfil.
Faça bom uso do terreno fértil que é o Facebook, a maior rede social do mundo, e eleve a presença digital da sua empresa a um outro nível.
Caso tenha subsistido alguma dúvida, sinta-se inteiramente à vontade para comentar em baixo!
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